Artigos Microbiologia
Padrões de resistência antimicrobiana de bactérias isoladas.
A otite externa é uma das doenças mais comuns em animais de companhia, em particular nos cães [1]. O seu diagnóstico é feito com base na história do animal, exame otoscópico da membrana timpânica e sinais clínicos como eritema, edema, odor fétido e prurido. É uma doença de etiologia multifatorial, sendo as leveduras e bactérias a principal etiologia [2,3]. Citologia, cultura microbiológica e testes de suscetibilidade antibacteriana são necessários para um correto diagnóstico e tratamento.
Infeções do trato urinário em pequenos animais.
As infeções do trato urinário (ITU) são comuns em Medicina Veterinária, particularmente em canídeos. O seu diagnóstico é feito com base na história clínica (história de polaquiúria, estrangúria, disúria, hematúria, micção inadequada, ou periuria), exame físico, urianálise e cultura urinária. A cultura microbiológica combinada com os testes de sensibilidade é a melhor ferramenta para o diagnóstico e tratamento das ITU [1–4].
Categorização dos antibióticos para utilização em animais.
O surgimento e o aumento consistente de ocorrências de bactérias resistentes a múltiplos antibióticos são uma ameaça à saúde pública global. Tendo em vista a redução de bactérias resistentes que possam ser transferidas a humanos quer pela via da cadeia alimentar ou quer pelo contacto directo, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), através do AMEG (Antimicrobial Advice Ad Hoc Expert Group), publicou no início de 2020 um documento onde é efectuada a categorização dos antibióticos para utilização em animais com vista a um uso prudente e responsável.